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Visão embaçada: o que pode ser?

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Milhares de pessoas sofrem ou já sofreram com a visão embaçada ou borrada. O problema pode ser ocasionado por diversos fatores.

Fizemos uma lista com alguns fatores que podem causar a visão borrada. Leia com atenção e fique atento aos sintomas complementares:

Erros refracionais (Miopia, Hipermetropia e Astigmatismo)

O erro refracional é a principal causa de visão embaçada. Grande parte da população apresenta pelo menos um pequeno grau, seja ele para longe, perto ou ambos. No entanto, quando o grau é um pouco mais alto, os nossos olhos não conseguem compensar o problema e a nossa visão fica embaçada.

A miopia é a dificuldade de enxergar objetos distantes. Esses pacientes apresentam dificuldades para ler placas nas ruas, números de ónibus e etc. É muito comum a pessoa fechar e apertar os olhos para tentar ver melhor objetos distantes.

A hipermetropia geralmente só afeta a pessoa em idades maiores ou quando é muito elevada. Geralmente o paciente apresenta fadiga visual quando realiza tarefas a distâncias mais próximas, como usar o computador ou leitura, por tempos prolongados.

O astigmatismo é o erro refracional no qual o paciente pode ter dificuldade para enxergar tanto de perto quanto de longe. Isso acontece porque as córneas destes pacientes apresentam curvaturas diferentes em diversos planos, gerando distorções na imagem.

Nos 3 casos, óculos ou lentes de contato geralmente são suficientes para resolver o problema dos pacientes.

Ceratocone

O Ceratocone é uma doença da córnea no qual o astigmatismo é extremamente elevado e progressivo, causando embaçamento visual importante.

Descolamento de retina

Os descolamentos de retina são doenças extremamente graves e devem ser tratados o quanto antes. Além do embaçamento visual, os pacientes podem queixar-se de moscas-volante ou perda de campo de visão.

Glaucoma

O Glaucoma é uma doença que acomete o nervo óptico, principal responsável em levar o estimulo visual recebido pelos nossos olhos até o cérebro.
Em pacientes portadores de Glaucoma crônico, o embaçamento visual se da pela perda de células ganglionares da retina. Nos pacientes com crises de Glaucoma agudo, o embaçamento visual vem associado a dores oculares, náuseas, vômitos e halos luminosos na visão.

Doença de Graves

A patologia afeta a glândula tireoide e, além de causar visão embaçada, também provoca perda de peso, aumento do apetite, aceleração da frequência cardíaca, alta pressão arterial e tremores.

Esclerose múltipla

A doença ocasiona problemas para o controle de urina, mudanças na sensibilidade e diversos problemas oculares, incluindo a visão embaçada. Nesses casos o paciente pode ter sintomas visuais como alterações de cores (discromatopsias) e dores à movimentação dos olhos associados ao embaçamento visual.

Diabetes

Quando ocorre o desequilíbrio dos níveis de açúcar no sangue (glicemia), um dos sintomas apresentados pode ser a visão embaçada. O diabetes pode causar danos graves aos olhos, podendo até mesmo levar à cegueira. Fique atento.

Catarata

O embaçamento pode ser ocasionado pela catarata, principalmente em pessoas acima de 60 anos. A doença provoca opacidade da lente natural dos olhos, o cristalino, levando à visão embaçada, sensibilidade à luz, halos de luz, alteração de na percepção das cores, visão dupla e alteração progressiva da visão.

Infecções e inflamações oculares

As uveítes podem de origem inflamatória (secundária à doença reumatológicas, como a artrite reumatoide) ou de origem infecciosa, como por exemplo a toxoplasmose ocular. Em ambos os casos o paciente pode apresentar olhos vermelhos (hiperemia) ou dor ocular associado à turvação visual. A recuperação da visão do paciente depende da agilidade em realizar o diagnóstico correto e iniciar o tratamento adequado.

Alterações genéticas

Doenças como Retinose Pigmentar, Doença de Stargardt, Distrofias de Cones e Bastonetes são alguns exemplos de distúrbios oculares de origem genética que podem estar associadas à diminuição visual progressiva.

Hipoglicemia

A diminuição dos níveis de açúcar no sangue de maneira brusca pode nos causar não só visão embaçada, mas também confusão mental, convulsões, perda da consciência, ansiedade, palpitações e instabilidade.

Pressão alta

A hipertensão arterial, quando atinge níveis extremamente altos, pode gerar embaçamento da visão. Além disso, ela pode ocasionar problemas adicionais, como desmaios, acidente vascular encefálico (“derrame”) ou infarto agudo do miocárdio.

Enxaqueca

Episódios de dores de cabeça decorrente à enxaquecas resultam com frequência em visão embaçada. Outros sinais são náuseas, sensibilidade à luz, dor nos olhos e vômitos.

Viu como uma simples visão embaçada pode ter origem em diversos problemas? Se você apresenta o sintoma com frequência e não observa nenhuma melhora, procure um oftalmologista. Ele pode ajudar a melhorar a sua qualidade de vida e ainda prevenir o desenvolvimento de doenças que podem ter resultados muito mais graves do que um desconforto visual.

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Resultado de Exames

Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.