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Saúde ocular nos primeiros anos de vida deve ser acompanhada de perto

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Quem tem filhos sabe que a saúde deles é uma preocupação constante. Quando falamos do bem-estar dos pequenos, devemos dar uma atenção especial para os olhos, estruturas extremamente sensíveis. Vamos falar um pouco sobre esses cuidados nos primeiros anos de vida?

O acompanhamento deve começar ainda durante o pré-natal. Exames de sangue devem ser feitos para detectar se a mãe já teve infecções como toxoplasmose e rubéola. As duas doenças podem ser passadas de mãe para filho durante a gestação, e podem prejudicar o desenvolvimento do sistema visual. Logo após o nascimento também deve ser feito o teste do olhinho, que pode detectar doenças graves, como por exemplo a catarata congênita e o retinoblastoma.

Após o nascimento a atenção deve permanecer, pois ao contrário do que muitos pensam, os olhos do bebê ainda não estão totalmente maduros. Na verdade, apenas aos 7 anos podemos dizer que o processo de desenvolvimento se completa. 

Durante o primeiro mês de vida também é comum que o bebê apresente um certo grau de estrabismo, o que geralmente dura no máximo até o terceiro mês de vida. No entanto, se o desvio ocular for acentuado ou quando o desalinhamento persiste, o recomendado é procurar atendimento oftalmológico para garantir que não exista alterações no funcionamento dos músculos oculares ou da retina e pesquisar a visão da criança e a necessidade do uso de óculos.

Outra questão é que muitos bebês apresentam uma obstrução congênita do ducto nasolacrimal (pequeno canal que leva a lágrima do olho para o nariz). Se o olho do bebê ficar vermelho, muito sensível à luz ou com secreção, avise o pediatra e procure um oftalmologista. Na maior parte dos casos a obstrução desaparece sozinha ou com massagens, mas em alguns torna-se necessária a realização de uma intervenção cirúrgica.

Pesquisas também apontam que 80% dos recém-nascidos são hipermétropes, condição que costuma se normalizar até os 8 ou 9 anos de idade. Até esta idade a grande maioria das crianças não precisa de óculos a não ser que apresente estrabismo ou grau muito alto. Se o problema persistir, torna-se necessário um acompanhamento oftalmológico mais completo para garantir melhor qualidade de vida para a criança, provavelmente com indicação do uso de óculos.

Viu como é importante acompanhar de perto a saúde ocular do seu filho? Fique atento aos sinais que citamos e cuide bem da saúde do seu pequeno.

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Resultado de Exames

Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.