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No Brasil há cerca de 2,5 milhões de usuários de lentes de contato, um número pequeno quando comparado a outros países.
As lentes de contato são um excelente recurso para correção do grau e podem corrigir miopia, hipermetropia e astigmatismo. Também para a presbiopia (que ocorre por volta dos 40 anos) existem as lentes multifocais e a possibilidade de levar a visão boa para longe e para perto através da dita “monovisão” corrigindo um olho para perto e outro para longe.
Existem diversos tipos de materiais e lentes:
A adaptação da lente de contato é um ato médico e cabe ao oftalmologista, ao examinar os olhos, verificar a inexistência de contraindicação e prescrever o melhor tipo de lente para cada paciente.
É importante saber que as lentes de contato podem ocasionar doenças oculares. Assim todo usuário de lente de contato deve ser acompanhado por oftalmologista. O usuário deve procurar o oftalmologista toda vez que não satisfizer os três “bens” da adaptação: enxergar bem, se sentir bem e parecer bem ao espelho.
As lentes precisam de cuidados especiais de higienização e conservação para evitar danos ao paciente, independente do material. Ao contrário do que muitos pensam, a água e o soro fisiológico não têm propriedades necessárias para a higienização e, por aumentar o risco de contaminação, podem ser perigosas.
Há no mercado produtos específicos para higienizar as lentes de contato e que proporcionam limpeza e conservação de maneira adequada para as lentes de contato gelatinosa e rígida. As soluções multipropósito realizam limpeza, remoção de proteínas, desinfecção, conservação do estojo e hidratação prolongada das lentes.
Deve-se também sempre lavar bem as mãos com água e sabão antes de colocar e retirar as lentes.
As caixas de lentes de contato (estojos) devem ser esterilizadas uma vez ao mês (em água fervente por 30 minutos) e trocadas a cada três a seis meses.
Sempre que for colocar as lentes no olho, jogue o líquido do estojo fora e mantenha-o seco e guardado em local com pouca umidade. Antes de retirar as lentes, preencha a caixa com solução multiuso e deixe-as imersas nesta solução com o estojo fechado até o uso.
Usar saliva para limpar as lentes é um erro gravíssimo. A saliva tem diversos microrganismos que podem proliferar e causar infecções.
Usuários de lentes de contato podem utilizar maquiagem desde que alguns cuidados básicos sejam seguidos como verificar a validade de cada item; armazená-los em lugar seco e arejado; evitar ambientes úmidos como o banheiro e evitar compartilhamento dos produtos.
Remover adequadamente a maquiagem é muito importante. Recomenda-se retirar as lentes antes da higiene das pálpebras. Sugere-se uso de shampoo neutro para bebê (diluído com água morna) ou produtos específicos para higiene dos olhos.
Dormir com as lentes de contato é um dos principais fatores de risco para doenças de córnea. Durante o sono, a córnea é nutrida pela pálpebra. A presença da lente de contato atua como uma barreira entre a pálpebra e a córnea, e dificulta a nutrição e oxigenação causando pequenas lesões que podem infeccionar.
O ideal é remover as lentes de contato ao chegar em casa. A córnea depende de oxigênio e nutrientes fornecidos pelas pálpebras e pela lágrima. Por isso, ficar um tempo do dia sem as lentes é fundamental, principalmente para dormir.
O uso inadequado de algumas substâncias pode causar problemas oculares sérios e, muitas vezes, irreversíveis, podendo inclusive levar à cegueira. Fórmulas caseiras não devem ser utilizadas como colírios. Existem lubrificantes específicos para usuários de lentes e contato.
Ambientes com baixa umidade do ar provocam aumento da evaporação da lágrima e podem causar sensação de olho seco em pacientes usuários de lentes de contato. Soluções umidificantes e lubrificantes podem ser utilizadas desde que adequadas e sem exagero.
Antes de mergulhar, recomenda-se retirar as lentes de contato para evitar contaminação.
Em caso de irritação, prurido, dor ou vermelhidão persistentes, procure seu oftalmologista. Tenha sempre óculos atualizados que possam ser utilizados nos períodos de descanso e em intercorrências.
Seguindo esses cuidados, as lentes de contato podem ser utilizadas por muitos anos sem causar problemas.
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Director of communications PanCornea Society (2015-2016).
Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).
Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).
Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).
Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).
Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.
Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.
Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.
Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.
Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.
• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.
• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).
• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).
• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).
• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.
• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.
• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.
• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.