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Daltonismo: entenda melhor a doença

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O daltonismo é uma deficiência visual que faz com que as pessoas não reconheçam determinadas cores. Esta alteração tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica. Casos de daltonismo são mais comuns do que parecem, afetando aproximadamente 180 milhões de pessoas em todo o mundo.

Como dito anteriormente, na grande maioria dos casos o daltonismo está ligado a fatores genéticos, mais especificamente o cromossomo X. No entanto, algumas doenças também podem causar o problema, como diabetes, doença de Alzheimer, doença de Parkinson, leucemia e anemia falciforme. Outras patologias oculares como glaucoma e degeneração macular também podem estar envolvidas nas causas do problema.

O daltonismo pode ser diagnosticado com facilidade, apesar dos sintomas variarem de acordo com o tipo. Mas se você não consegue diferenciar tonalidades ou não consegue enxergar determinadas cores é provável que você seja daltônico. O problema é que existem diversos graus de daltonismo, e às vezes os sintomas são tão sutis que o portador de daltonismo pode demorar para perceber essa deficiência.


Figura 1. Sinal de trânsito visualizado por uma pessoa normal (esquerda) e visto por uma pessoa daltônica (direita).

Existem 3 tipos principais de daltonismo, e vamos conhecê-los melhor agora:

Protanopia é o tipo de daltonismo que provoca a diminuição ou ausência do pigmento vermelho, provocando problemas na visualização de cores como o marrom, verde e cinza.

Já a Tritanopia é considerada um daltonismo mais raro, que provoca problemas na visualização dos pigmentos azuis e amarelos. Pessoas com Tritanopia não conseguem enxergar a cor laranja. Já os azuis são vistos com tonalidades diferentes e os amarelos viram rosa claro.

O terceiro e último tipo é a Deuteranopia, em que as pessoas não conseguem enxergar a cor verde. Desse modo tudo que é verde se torna marrom aos olhos da pessoa afetada.

Infelizmente ainda não foi descoberta nenhuma cura para o daltonismo, mas algumas coisas podem ser feitas para melhorar a adaptação do daltônico. Crianças diagnosticadas com a deficiência podem ter métodos educacionais específicos que ensinem ela a contornar a dificuldade de identificar determinadas cores. No caso da Dicromacia, hoje já existem lentes que auxiliam os portadores a perceberem melhor as cores vermelha e verde. Atualmente também existem alguns aplicativos gratuitos para smartphones que auxiliam daltônicos a identificarem as cores que normalmente eles não enxergam.

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Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.