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Buraco de mácula: sintomas e tratamento

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O buraco de mácula é uma doença que atinge principalmente pessoas da terceira idade, sendo o maior número de casos identificados em mulheres. A patologia é uma alteração no centro da mácula, parte importante da retina humana. Com o avanço da doença, o vítreo, gel que preenche o interior dos nossos olhos, entra em processo de sinérese vítrea, tornando-se mais liquefeito e descolando da retina. Em alguns pacientes, ao se descolar da retina, o vítreo pode gerar pequenas roturas na retina. Quando isso acontece na região macular, temos então o buraco de mácula. Apesar de mais comum em pessoas da terceira idade, o problema também pode atingir pessoas mais jovens após algum trauma contuso.

Os pacientes com buraco macular geralmente se queixam de distorção visual e escotoma (mancha preta) na região central da visão. O diagnóstico mais preciso só pode ser feito por um oftalmologista, após o exame de fundo de olho em conjunto com o exame de tomografia de coerência óptica (OCT).

Apesar de não existir ainda uma definição exata do que pode causar o buraco macular, alguns fatores podem estar relacionados ao desenvolvimento da doença. Traumas oculares, processos inflamatórios e o envelhecimento natural do olho são apontados como fatores correlacionados.

O tratamento do buraco macular é feito através da cirurgia de vitrectomia, que é um procedimento utilizado para tratar diversas doenças oculares da retina, da mácula e do vítreo, como descolamento de retina, membranas retinianas, hemorragia vítrea e retinopatia diabética. A operação é feita com a remoção de uma membrana chamada membrana limitante interna, que diminui as trações tangenciais e permite o fechamento do buraco. Após a remoção da membrana, é implantado um gás intraocular para empurrar as bordas do buraco. O gás é absorvido com o tempo e não necessita de nova cirurgia para sua remoção. Durante os primeiros dias, o paciente deve manter a cabeça e os olhos voltados para o chão para que o gás tenha maior contato com as bordas do buraco, aumentando assim a chance de fechamento.

A cirurgia de vitrectomia é indolor, pois é realizada com o uso de anestesia local associada à sedação. No pós-operatório podem ser prescritos anti-inflamatórios e analgésicos, caso o paciente sinta algum desconforto. O procedimento dura cerca de uma hora e a recuperação pode levar algumas semanas até que o gás seja totalmente reabsorvido.

É sempre importante lembrar que o buraco macular, se detectado cedo, pode ter um prognóstico bom, com recuperação grande parte da visão, podendo até atingir níveis normais. Por isso é importante fazer consultas de rotina com um oftalmologista e, ao menor sintoma, procurar ajuda de um especialista.

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Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.