Quando se pensa em problemas de saúde que afetam a visão, é muito comum que se pense primeiro nos erros refracionais como miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia. Você certamente conhece alguém que usa óculos ou lente de contato para corrigir esses erros refrativos. No entanto, agora vamos falar sobre outra patologia bastante comum e relevante: o glaucoma.
De acordo com pesquisas realizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2040, cerca de 111,5 milhões de pessoas ao redor do mundo poderão sofrer dessa doença. Sendo assim, é necessário frisar que o glaucoma não é uma condição que pode ser ignorada. Sem tratamento, ele é capaz de afetar a qualidade de vida do paciente, podendo levar à cegueira.
Por isso, um diagnóstico precoce se torna fundamental para o controle da doença e prevenção da perda visual severa. O glaucoma pode afetar pessoas de qualquer faixa etária, no entanto, é mais comum em quem tem mais de 40 anos. A seguir, iremos indicar modos para que esse diagnóstico seja realizado de maneira mais rápida e eficiente.
Vá ao oftalmologista regularmente
Todos nós conhecemos aquela pessoa que só marca uma consulta quando está com algum sintoma. Se você não conhece, é bem capaz que essa pessoa seja você. Se acertei, é hora de mudar essa postura imediatamente. Afinal, a ida regular ao médico possibilita a prevenção de diversas complicações na saúde.
Com o glaucoma não é diferente.
Como é uma condição assintomática no seu início, o paciente só começa a perceber a perda da visão em estágios mais avançados, nos quais o dano causado não pode ser revertido. Inicialmente, ocorre perda da visão periférica e com a progressão da doença, o campo de visão se torna “tubular” podendo comprometer o centro visual.
De um modo geral, toda pessoa deve realizar uma consulta por ano no oftalmologista. No caso de pacientes com glaucoma, esse intervalo pode ser reduzido para a cada 3-6 meses.
Quais exames realizar para detectar o glaucoma? Ele tem cura? Como é o tratamento?
Há uma série de exames que podem ser feitos para alcançar esse objetivo. Como exemplos, temos a medida da pressão intraocular, gonioscopia, campo visual, fundoscopia para avaliação do nervo óptico, paquimetria e tomografia de coerência óptica.
É importante lembrar que o glaucoma não tem cura, mas tem controle. Seu tratamento, na maioria dos casos, é baseado na redução da pressão ocular.
Geralmente, é necessário apenas a trabeculoplastia a laser seletiva (SLT) ou através do uso de colírios hipotensores oculares. Entretanto, em casos mais avançados ou de difícil controle, a cirurgia ou implante de drenagem podem ser indicados. Vale ressaltar, que o tratamento não é capaz de reverter danos já presentes pelo glaucoma, por isso, a prevenção através de consultas regulares é sempre a melhor opção.
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