Central de Marcação: (21) 2493-8561

A importância do diagnóstico inicial do glaucoma

visaotubular_thumb-pthuk0wqdj9tfe5r10i39uu55ivanwews1p7y3o9yo

Quando se pensa em problemas de saúde que afetam a visão, é muito comum que se pense primeiro nos erros refracionais como  miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia. Você certamente conhece alguém que usa óculos ou lente de contato para corrigir esses erros refrativos. No entanto, agora vamos falar sobre outra patologia bastante comum e relevante: o glaucoma.

De acordo com pesquisas realizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2040, cerca de 111,5 milhões de pessoas ao redor do mundo poderão sofrer dessa doença. Sendo assim, é necessário frisar que o glaucoma não é uma condição que pode ser ignorada. Sem tratamento, ele é capaz de afetar a qualidade de vida do paciente, podendo levar à cegueira.

Por isso, um diagnóstico precoce se torna fundamental para o controle da doença e prevenção da perda visual severa. O glaucoma pode afetar pessoas de qualquer faixa etária, no entanto, é mais comum em quem tem mais de 40 anos. A seguir, iremos indicar modos para que esse diagnóstico seja realizado de maneira mais rápida e eficiente. 

Vá ao oftalmologista regularmente

Todos nós conhecemos aquela pessoa que só marca uma consulta quando está com algum sintoma. Se você não conhece, é bem capaz que essa pessoa seja você. Se acertei, é hora de mudar essa postura imediatamente. Afinal, a ida regular ao médico possibilita a prevenção de diversas complicações na saúde.

Com o glaucoma não é diferente. 

Como é uma condição assintomática no seu início, o paciente só começa a perceber a perda da visão em estágios mais avançados, nos quais o dano causado não pode ser revertido.  Inicialmente, ocorre perda da visão periférica e com a progressão da doença, o campo de visão se torna “tubular” podendo comprometer o centro visual.

De um modo geral, toda pessoa deve realizar uma consulta por ano no oftalmologista. No caso de pacientes com glaucoma, esse intervalo pode ser reduzido para a cada 3-6 meses.

Quais exames realizar para detectar o glaucoma? Ele tem cura? Como é o tratamento?

Há uma série de exames que podem ser feitos para alcançar esse objetivo. Como exemplos, temos a medida da pressão intraocular, gonioscopia, campo visual, fundoscopia para avaliação do nervo óptico, paquimetria e tomografia de coerência óptica.

É importante lembrar que o glaucoma não tem cura, mas tem controle. Seu tratamento, na maioria dos casos, é baseado na redução da pressão ocular. 

Geralmente, é necessário apenas a trabeculoplastia a laser seletiva (SLT) ou através do uso de colírios hipotensores oculares. Entretanto, em casos mais avançados ou de difícil controle, a cirurgia ou implante de drenagem podem ser indicados. Vale ressaltar, que o tratamento não é capaz de reverter danos já presentes pelo glaucoma, por isso, a prevenção através de consultas regulares é sempre a melhor opção.

Gostou deste conteúdo? Avalie nosso site, sua opinião é muito importante para nós! https://goo.gl/uQJw9L

Gostou? Compartilhe nas redes sociais:

Você também pode gostar:

Resultado de Exames

Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.