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Atletas que tiveram sua carreira prejudicada pelo descolamento de retina

Um dos maiores jogadores da história do país teve sua carreira prejudicada por causa de uma lesão ocular

Se hoje o Brasil é conhecido como o país de futebol, muito se deve aos integrantes da Seleção de 1970, que conquistou o tri da Copa do Mundo e encantou o Planeta inteiro com seu jogo encantador. Porém, um dos pilares daquele time, o Tostão, teria sua carreira afetada para sempre por conta de uma lesão não muito comum: o descolamento de retina.

Em 1969, jogando pelo Cruzeiro, Tostão recebeu uma bolada de raspão no olho, que provocou esse problema. Na época, infelizmente o tratamento não tinha a mesma tecnologia que atualmente. Até o retorno aos gramados, foram 6 meses de recuperação. 

No entanto, essa volta não seria como planejada. Devido a quadros de inflamação ocular recorrente, Tostão, mesmo empenhado em continuar a sua carreira, precisou pendurar as chuteiras aos 26 anos, muito mais precocemente que um jogador de futebol em condições normais.

Lesões desse tipo são mais comuns em esportes de luta

RIO DE JANEIRO, BRAZIL – MAY 11: Bethe Correia of Brazil reacts after her submission loss to Irene Aldana of Mexico in their women’s bantamweight bout during the UFC 237 event event at Jeunesse Arena on May 11, 2019 in Rio de Janeiro, Brazil. (Photo by Alexandre Schneider/Getty Images)

Apesar de não ser um tipo de lesão tratada como corriqueira, uma pesquisa realizada nos Estados Unidos mostra que, por ano, cerca de 100 mil atletas sofrem com problemas oculares. Esse número representa uma boa parte dos atendimentos oftalmológicos de urgência do país.

Em esportes de luta, como boxe e MMA, o descolamento de retina é muito mais frequente que nos demais esportes. Por conta disso, alguns lutadores já precisaram encerrar sua carreira antes do previsto. 

No MMA brasileiro, temos dois casos recentes de descolamento de retina, que afetaram a carreira dos atletas . O lutador Thomas Almeida precisou ficar em recuperação durante todo o ano de 2019 até voltar ao octógono. Em 2014, na categoria feminina do UFC, Bethe Correia ficou três meses afastada após fazer uma cirurgia para corrigir sua lesão ocular. 

Vale ressaltar que, aqueles que já possuem algum problema como miopia, infecção ocular prévia, traumas oculares anteriores ou que já passaram por algum procedimento cirúrgico nos olhos, são mais propensos a sofrer lesões oculares mais graves.

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Resultado de Exames

Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.