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Tabagismo pode provocar diversos problemas oculares

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Pesquisas do IBGE mostram que o consumo de cigarro no Brasil atualmente é 20,5% menor que há cinco anos atrás. No entanto, estima-se que, anualmente, 5 milhões de pessoas morram em decorrência do tabaco em todo o mundo. Além de provocar uma série de complicações respiratórias e cardíacas, o tabagismo afeta, também, a saúde ocular.

Fumar é um hábito que causa danos ao corpo todo, principalmente os sistemas respiratório e vascular, diminuindo a oxigenação e enrijecendo e danificando as veias e artérias. O tabagismo aumenta a liberação de radicais livres, a densidade do sangue e diminui a elasticidade dos vasos sanguíneos de todo o corpo, o que inclui também os olhos. Em apenas uma inalação da fumaça, 1015 radicais-livres são absorvidos.

Por ser uma região altamente vascularizada, a retina é uma das estruturas que mais sofrem danos devido ao tabagismo. O dano vascular causado por esses radicais livres provoca uma queda na oxigenação e nutrição das células. A baixa vascularização causa a mal funcionamento gradual das células da retina, levando à Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), tanto na forma úmida (exsudativa) quanto na forma seca (atrófica).

A catarata também é outra doença que tem seu desenvolvimento acelerado pelo hábito de fumar. A doença nada mais é do que o processo de opacificação do cristalino, lente natural do olho, resultando na perda progressiva da visão. Fumantes desenvolvem a doença mais cedo e de forma mais grave. Fumantes inalam substâncias químicas que alteram o metabolismo do cristalino.

A fumaça do cigarro também diminui a lubrificação dos olhos, levando ao ressecamento e à Síndrome do Olho Seco. Algumas substâncias contidas no tabaco também podem alterar a composição da lágrima, o que pode agravar o problema.

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável e de maior crescimento no mundo. Fumantes devem procurar ajuda médica para conseguirem largar o vício. Em caso de fumantes ou pessoas que fumaram durante muito tempo, o recomendado é realizar com frequência exames de rotina com um oftalmologista.

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Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.