A Síndrome de Down é um distúrbio de origem genética que ocorre quando uma divisão celular anormal resulta em material genético extra do cromossomo 21. Sendo assim, pessoas com Down tem 47 cromossomos em suas células ao invés de 46, como a maior parte da população.
Esta síndrome provoca uma aparência facial distinta, deficiência mental, atrasos no desenvolvimento e pode ser associada a doença cardíaca ou da tireoide, além de diversos problemas oculares.
Dados demonstram que 50% das crianças com Down demonstram dificuldade para enxergar de longe e outras 20% para ver de perto. Também são comuns problemas como canais lacrimais obstruídos, inflamações das margens das pálpebras (blefarite) e nistagmo, que são oscilações repetidas e involuntárias rítmicas de um ou ambos os olhos.
A catarata congênita é outro problema que é bem mais comum em bebês com Síndrome de Down do que nas crianças que não possuem esta síndrome. Cerca de 3% dos bebês com Down apresentam a doença que, se não tratada, pode levar à cegueira. O único tratamento possível para a catarata é a cirurgia, que corrige o problema definitivamente.
Bebê portador de Síndrome de Down com leucocoria (opacidade central no olho direito) secundária à catarata congênita.
O Ceratocone também é uma doença muito comum em pessoas com a síndrome, manifestando-se por um astigmatismo alto ou pela diminuição da capacidade de visão. Além disso, quase 50% das crianças com Síndrome de Down possuem algum grau de estrabismo.
Ceratocone
Todos os problemas oculares citados tornam-se ainda mais graves ao pensarmos que crianças com Síndrome de Down se desenvolvem muito melhor através de estímulos visuais, essenciais para seu processo de aprendizagem.
Sendo assim, exames de rotina e consultas com oftalmologistas devem ser feitos periodicamente.
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