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Primeiros socorros oculares: um guia simples para emergências oftalmológicas

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Quando falamos dos olhos estamos falando de estruturas extremamente complexas, importantes para a nossa vida e ao mesmo tempo frágeis. Qualquer trauma ocorrido na região merece atenção imediata, e as atitudes tomadas logo após o ocorrido podem ser decisivas para a manutenção da visão perfeita.

Prestar os primeiros socorros para uma pessoa pode parecer uma tarefa fácil, mas qualquer ajuda feita de forma errada pode acabar piorando o quadro ao invés de ajudar. O traumatismo ocular é uma causa bastante comum da perda de acuidade visual unilateral, sendo mais comum em adultos e jovens do sexo masculino. Uma grande quantidade desses casos ocorre no ambiente de trabalho e na prática de atividades físicas. E quando falamos em crianças, o ambiente doméstico também é um lugar bastante propício. Vamos aprender um pouco como agir perante um trauma ocular?

Traumas por fragmentos

Em um primeiro momento o impulso de quem está por perto é sempre querer dar um jeito de retirar o fragmento ou tentar algo para aliviar o sofrimento momentâneo. No entanto, nesse caso, qualquer manobra é de alto risco e pode acabar piorando o quadro e causando ainda mais danos para a região. Não há muito o que fazer, o correto é procurar imediatamente ajuda na emergência oftalmológica mais próxima.

Produtos químicos

Acidentes com produtos químicos são comuns. Produtos de limpeza, tintas, perfumes, produtos de beleza, combustível e outros figuram na lista de substâncias comuns. A primeira coisa a se fazer é evitar ao máximo o tempo de exposição do olho ao produto, através da lavagem com água corrente continuamente, por pelo menos 15 minutos. Caso a pessoa seja usuária de lentes de contato, estas devem ser removidas imediatamente para facilitar a lavagem e aumentar a sua eficácia. Mesmo que o desconforto passe, um oftalmologista deve ser procurado logo em seguida para analisar o grau do trauma e se algo deve ser feito para contornar as possíveis consequências.

Corpo estranho

Caso o trauma seja causado por alguma coisa que tenha entrado em contato com olhos, como poeira, areia ou algo do tipo, a primeira recomendação é evitar esfregar a região. O olho naturalmente irá lacrimejar, o que fará com que o corpo estranho se desloque e seja retirado da região. Você pode ajudar nesse processo piscando os olhos, estimulando assim a produção de lágrimas. Coçar a região pode causar arranhões e ainda mais irritação. Caso o incômodo não passe, o recomendado é procurar uma emergência oftalmológica.

É importante lembrar que, independente da causa, muitas lesões graves, com potencial para deixar sequelas permanentes na visão, podem não apresentar dor ou diminuição de visão inicialmente. Dessa forma, todo trauma ocular deve ser investigado por um oftalmologista para que ele avalie o caso e identifique se algum tratamento precisa ser feito. Essa atenção pode garantir a salvação da sua visão.

Fique atento!

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Resultado de Exames

Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.