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Ler com pouca luz pode prejudicar a visão?

Menino lendo no escuro

Com certeza, ao longo de sua vida, você já deve ter escutado, principalmente do pai ou da mãe, que ler no escuro faz mal para a visão. Porém, nem sempre algo que é repetido muitas vezes, é verdade. Acompanhando esse texto até o fim, você descobrirá se essa crença é verdadeira ou se é apenas um mito.

Entenda como funciona a nossa visão no escuro

Em ambientes com baixa luminosidade, nossas pupilas se dilatam, justamente para que haja uma entrada maior de luz e a visão não seja tão prejudicada. Em outras palavras, pode-se dizer que é um mecanismo de defesa natural do nosso corpo. Com pouca luz, a leitura de um texto costuma ser mais difícil, gerando um esforço maior para a realização da leitura.

Outros fatores também podem causar a sensação de desconforto ao ler. Um deles é a baixa frequência no ato de piscar. Sabe quando estamos lendo um livro de enredo instigante, e nisso aumentamos nossa concentração na leitura? É justamente em momentos assim que piscamos menos. Dessa forma, os olhos ficam menos lubrificados e a qualidade da visão é prejudicada.

É necessário ter cuidado com a exposição das crianças perante as telas.

Os cuidados com a leitura em telas digitais

Na atualidade, era  da tecnologia, nada mais comum em uma família, que os filhos já possuam um celular, ou ao menos peguem o dos pais emprestado para se entreter com joguinhos, vídeos no YouTube, entre outros. Mas saiba que isso representa um risco para a visão dos pequenos, se o uso não for bem administrado. 

O hábito de ficar longos períodos utilizando a visão de perto, na fase de desenvolvimento da criança, pode levar ao surgimento de uma miopia futura. Por isso, para elas, o recomendável é que a exposição seja abaixo de uma hora, incluindo até mesmo um aparelho televisor. Fica aí a dica para os pais com filhos que amam passar horas seguidas assistindo desenhos ou jogando games.

E aí, posso ler no escuro ou não?

Poder, você pode. Afinal, essa prática não causa, de forma comprovada, erros refrativos, como miopia, astigmatismo ou hipermetropia. Assim, como não causa demais doenças oculares. Porém, o que pode acontecer é um desconforto visual, que costuma ser acompanhado por turvação visual, dor de cabeça entre outros sintomas. 

Muito provavelmente, essa crença surgiu da dificuldade que sentimos ao ler com baixa luminosidade. Então, para evitar vermelhidão nos olhos, dor nos olhos, dor de cabeça, entre outros sintomas, dê prioridade para o seu momento de leitura em lugares que estejam bem iluminados. Assim, a qualidade da sua visão não será alterada.

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Resultado de Exames

Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.