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Isolamento Social aumenta número de crianças com miopia!

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A miopia em crianças aumentou em 400% no isolamento social comparado aos anos anteriores! Segundo a pesquisa publicada na revista científica JAMA Ophthalmology, o uso contínuo de telas durante a pandemia tem sido fator crucial para o aumento dos casos de miopia nos pequenos. Neste artigo você entenderá as causas e quais são as soluções para o problema.

O que é miopia?


A miopia é o distúrbio refrativo mais comum em todo o mundo. Geralmente, está associada a fatores genéticos ou ambientais como o estresse visual excessivo, uso prolongado de telas eletrônicas, pouca exposição à luz do dia,  entre outros.  De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, a miopia acomete cerca de 30 a 40% da população ocidental e tende a afetar membros da mesma família.

A miopia ocorre quando o olho é um pouco mais comprido ou quando a córnea é mais curva. Essas características são responsáveis por prejudicar a formação da imagem na parte de trás do olho (retina) que resulta na visão borrada. 

Por que a miopia em crianças aumentou no isolamento social?

O uso frequente de tablets, celulares e computadores são os principais vilões para a visão da criança. O isolamento social privou a maioria dos pequenos de brincarem ao livre e ter contato com a luz natural do dia. Além disso, o ensino remoto forçou as crianças a ficarem horas olhando fixamente para a tela do computador.

Quando o pequeno passa horas em frente às telas, ele acaba forçando a visão (acomodação)  e deixando de estimular a estrutura ocular para uma boa visão à distância. Consequentemente, o crescimento vertical nos casos de miopia entre crianças cresce expressivamente.  

Qual o tratamento para miopia em crianças?

A avaliação oftalmológica é a opção mais indicada! Assim como qualquer outro distúrbio ocular, a miopia em crianças deve ser tratada por um oftalmologista profissional. É dever do pai e da mãe notar qualquer tipo de sintoma relacionado a baixa visão da criança. Porém, recomendamos que mesmo sem apresentar sintomas, leve a criança para uma visita ao oftalmologista pelo menos uma vez ao ano. Em alguns casos prescreve-se colírios ou lentes de contato especiais para tentar reduzir a progressão da miopia.


Existe prevenção para a miopia em crianças?


Limitar o tempo de celular e tablet! Essa ação, somada ao estímulo de atividades ao ar livre é essencial para que a visão da criança se desenvolva de forma adequada. O recomendado é que os pais limitem o uso de eletrônicos que forçam a visão para perto como celulares, tablets e computadores por no máximo duas horas por dia. Em países da Ásia, onde a miopia é uma epidemia há décadas, observou-se que as crianças precisam de mais tempo ao ar livre expostas à luz do dia (com proteção solar, claro!) e até na escola tem se aumentado o tempo fora da sala de aula. Muitas atividades e aulas são feitas em ambientes abertos para promover melhor saúde ocular para as crianças.

A miopia pode ser prevenida! Por isso, não hesite em procurar ajuda oftalmológica para o seu filho.

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Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.