Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 30% das pessoas com mais de 75 anos têm Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Ou seja, boa parte dos idosos possuem a doença, e muitos deles não fazem o acompanhamento correto.
Afinal, o que é a DMRI?
Em uma pesquisa realizada pelo Instituto Retina Brasil em parceria com Bayer HealthCare, foram levantados dados alarmantes sobre o conhecimento da DMRI. Segundo os resultados, 81% das pessoas nunca ouviram falar em DMRI. Um número assustador, visto que a doença atinge milhões de pessoas todos os anos, e a tendência é que a quantidade aumente devido ao aumento da expectativa de vida.
A degeneração macular relacionada à idade, que acomete pessoas a partir dos 55 anos de idade, é uma das principais causas de cegueira em idosos. Por isso, é muito importante realizar os exames de rotina para identificar a doença em seu estágio inicial e assim realizar o correto acompanhamento do seu desenvolvimento. Procure ajuda de um oftalmologista, cuide da sua saúde!
Quais são os sintomas da DMRI?
Os principais sintomas da doença são a distorção de imagens e manchas no centro da visão (escotomas). A DMRI pode progredir e prejudicar a capacidade de enxergar, comprometendo muito a independência e a qualidade de vida das pessoas na terceira idade.
Fique de olho nesses sintomas e ao primeiro sinal consulte o seu oftalmologista de confiança!
Como é o tratamento para DMRI?
O tratamento mais adequado para este problema varia de acordo com o tipo e gravidade da doença. Para a forma seca da DMRI, a mais frequente, o aporte nutricional através de complexos multivitamínicos específicos (fórmula AREDS 2) e uma alimentação saudável pode ser utilizado para evitar a progressão para formas graves da doença. Além disso, parar de fumar é fundamental, pois é comprovado que o tabagismo é o principal fator de risco extrínseco para a progressão da DMRI.
Por outro lado, a DMRI úmida (exsudativa) é uma forma mais grave e menos frequente. Seu tratamento é feito com medicação anti-angiogênica (Lucentis® ou Eylia®) intraocular e de forma mensal.
Vale ressaltar a importância do exame de rotina e que nada pode substituir uma consulta com um oftalmologista especializado no assunto.
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