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Eventualmente algumas pessoas queixam-se pequenas manchas ou nuvens que se deslocam em seu campo de visão. Estes são chamados floaters, também conhecidos como “moscas-volantes”. Geralmente são percebidos quando olhamos para uma superfície lisa, como uma parede em branco ou céu azul. Na realidade esses floaters são minúsculos aglomerados de células ou material dentro do vítreo, um gel transparente que preenche o nosso olho.
Embora a sensação é de que estes objetos estão na frente do olho, eles estão na verdade flutuando no seu interior. O que é percebido, na realidade, é a projeção da sua sombra na retina, uma camada de células que reveste a parte de trás do olho, e que capta a luz, transformando-a em visão. Os floaters podem aparecer como diferentes formas, tais como pequenos pontos, círculos, linhas, nuvens ou teias de aranha.
Esses floaters aparecem devido ao processo natural do envelhecimento do olho, a sinérese vítrea, onde esse gel começa contrair e se liquefazer, podendo formar aglomerados ou filamentos dentro do olho. Durante esse processo, vítreo se afasta da retina, causando um descolamento posterior do vítreo. Esta é uma causa comum de moscas-volantes.
Quando o gel vítreo se contrai, ele pode puxar a retina, causando a sensação de luzes piscando ou relâmpago. Estes são chamados de flashes. Você pode já ter experimentado essa mesma sensação, se você já foi atingido no olho e visto “estrelas”. Durante esse processo de descolamento posterior do vítreo, os flashes podem aparecer de vez em quando, durante várias semanas ou meses.
Estas condições são mais comum em pessoas que:
Apesar de serem geralmente benignos, o aparecimento de moscas-volantes e flashes podem ser alarmantes, especialmente se eles se desenvolvem muito de repente. Durante o processo de descolamento posterior do vítreo, a retina pode sofre pequenas roturas que podem evoluir para um grave problema, o descolamento de retina. Os únicos tratamentos para um descolamento de retina é fotocoagulação da retina com laser ou cirurgia vítreorretiniana.
Toda ver que um novo floater ou flashes de luz aparecerem, um retinólogo deve ser procurado para se ter certeza que não há qualquer complicação grave. O exame realizado chama-se Mapeamento de Retina, um exame indolor que deve ser realizado com as pupilas bem dilatadas. Neste exame seu oftalmologista irá observar cuidadosamente a retina e vítreo. Como a dilatação pode causar turvação visual temporária, o ideal é que o paciente esteja acompanhado para que consiga ir para casa em segurança.
Os sinais de alarme para que se deva procurar imediatamente um oftalmologista especialista em retina são:
Esses sinais não podem ser ignorados, especialmente se tiver mais de 45 anos de idade, tiver tido um pancada nos olhos ou na cabeça, ou se você tiver alta miopia.
A maioria dos flashes e floaters são inofensivos e desaparecem com o tempo, ou se tornam menos perceptíveis, sem necessidade de tratamento.
Mesmo se você já possui moscas-volantes durante anos, você deve agendar um exame oftalmológico com um especialista em retina, principalmente se você notar um aumento repentino no tamanho ou quantidade das moscas-volantes, ou de um súbito aparecimento de flashes de luz.
A Academia Americana de Oftalmologia recomenda que adultos, mesmo sem sinais ou fatores de risco para doença ocular, realizem um exame oftalmológico de triagem basal aos 40 anos – o tempo em que os primeiros sinais de doença e mudanças na visão podem começar a ocorrer. Após a visita inicial, o oftalmologista irá determinar a frequência necessária para novas consultas para cada paciente.
Conheça os seus riscos. Salve a sua visão.
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Director of communications PanCornea Society (2015-2016).
Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).
Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).
Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).
Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).
Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.
Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.
Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.
Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.
Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.
• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.
• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).
• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).
• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).
• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.
• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.
• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.
• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.