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Cirurgia refrativa: um resumo com tudo o que você precisa saber

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Usar óculos ou lentes de contato pode ser coisa do passado para quem tem miopia, hipermetropia ou astigmatismo. A cirurgia refrativa é uma realidade, proporcionando a correção desses problemas (erros de refração). Parece um sonho, não é? Mas muita gente ainda tem diversas dúvidas sobre o procedimento, e por isso vamos falar um pouco sobre ele.

A refração é o desvio e propagação da luz de um meio para o outro. No nosso corpo isso acontece quando a luz penetra nos nossos olhos, permitindo assim que enxerguemos adequadamente. Os erros refracionais fazem com que a refração desvie o ponto de foco (ponto focal que deveria incidir na retina) fazendo com que não enxerguemos com perfeição, e é aí que entra a cirurgia refrativa. O procedimento é indicado justamente para corrigir os chamados vícios ou erros de refração, possibilitando uma visão saudável sem a necessidade de óculos ou lentes de contato.

O procedimento utiliza tecnologia bastante moderna, empregando um LASER para tratar e remodelar a córnea, corrigindo o grau que o paciente apresenta. Existem dois tipos principais de cirurgia: o LASIK e o PRK. A decisão de qual é a melhor técnica para cada caso é tomada de acordo com as características do olho de cada paciente. O estudo detalhado da córnea do paciente através de exames que permitem avaliar sua curvatura e espessura é realizado por equipamentos modernos, principalmente a tomografia corneana.

No PRK o laser é aplicado diretamente sobre a córnea, após a remoção da sua camada mais superficial (epitélio). Já no LASIK, é criado um flap (retalho) na córnea, que é levantado e então o laser é aplicado. O flap é reposicionado em sua posição original sem a necessidade de pontos.

A cirurgia é extremamente eficaz, indolor, e a anestesia é feita apenas com algumas gotas de colírio. Geralmente os pacientes sentem apenas uma leve sensação de areia nos olhos, mas nada que não possa ser contornado.

A reabilitação visual também é bem rápida, e em alguns dias depois do procedimento a pessoa já pode voltar a suas atividades normais, de acordo com as orientações do oftalmologista. A maior parte dos pacientes já obtém ganhos na capacidade visual logo após a cirurgia, mas geralmente os resultados aparecem definitivamente após duas ou três semanas.

Como qualquer outro procedimento, a cirurgia refrativa também tem riscos, mas eles são bastante raros, principalmente devido ao avanço das tecnologias empregadas. Portanto, não é preciso ter medo.

Se você não consegue se adaptar ao uso de óculo e lentes de contato, procure um oftalmologista de confiança e se informe. A cirurgia refrativa pode ser uma ótima chance de você conseguir melhorar a sua qualidade de vida de forma definitiva. Pense nisso!

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Resultado de Exames

Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.