Diversas partes do Brasil estão vivendo surtos de conjuntivite viral. No verão, a
tendência é que o número de casos aumente mesmo, principalmente por conta das
altas temperaturas, da umidade e também do uso de ambientes fechados e
refrigerados. A conjuntivite é uma infecção que aparece na conjuntiva, uma
membrana transparente que recobre a parte branca do olho.
A conjuntivite viral é transmitida pelo contato com as mãos, secreção ou objetos
contaminados, além da água de piscinas. O risco torna-se ainda maior em
ambientes fechados e com grande circulação, como escolas ou ônibus.
Os principais sintomas da doença são: coceira, olhos vermelhos e lacrimejantes,
sensação de areia nos olhos, secreção esbranquiçada, pálpebras inchadas e
grudadas ao acordar e também visão levemente embaçada. As alterações podem
atingir um ou os dois olhos durante uma semana ou até 15 dias. Por ser geralmente
causado pelo adenovírus, muitos pacientes portadores de conjuntivite podem
apresentar sintomas de resfriado associado.
Para impedir o contágio as pessoas devem evitar coçar os olhos, principalmente em
locais com grande aglomeração. A higiene deve ser redobrada, com a lavagem das
mãos e do rosto com maior frequência. Pessoas com conjuntivite não podem
compartilhar fronhas, travesseiros e toalhas, que devem ser trocadas diariamente.
O tratamento da conjuntivite viral é geralmente feito controlando os sintomas,
através de uso de lubrificantes, limpeza das secreções e compressas geladas. Em
alguns casos no qual o paciente apresenta inflamação acentuada, o médico
oftalmologista pode prescrever colírios anti-inflamatórios ou corticoides. O ideal
mesmo é manter a atenção aos riscos de contágio, evitando maiores dores de
cabeça. Prevenção em primeiro lugar sempre!
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