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Utilização de laser para o tratamento do glaucoma como primeira opção

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O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. O tratamento geralmente envolve o uso de colírios para controlar a pressão intraocular de forma contínua. As cirurgias e o uso de laser entram como uma segunda etapa, que cobre o tratamento quando as primeiras opções já não surtem efeito. Mas com o avanço das pesquisas esse protocolo tem sofrido alterações.

O periódico The Lancet publicou um estudo que aponta que um tipo específico de intervenção com laser, a tabeculoplastia seletiva, pode oferecer melhores resultados do que os colírios no controle da pressão dos olhos. Sendo assim, esse tratamento tem sido muito utilizado por especialistas como a primeira opção no tratamento.

O estudo publicado acompanhou 718 portadores de glaucoma de ângulo aberto ou de hipertensão ocular divididos em dois grupos: 356 passaram pela trabeculoplastia a laser seletiva, enquanto 362 receberam o tratamento através de colírios. O resultado mostrou que após 36 meses cerca de 74% dos indivíduos tratados com laser não precisavam mais aplicar nenhum medicamento diariamente. Além disso, 93% das pessoas que utilizaram laser adequaram a pressão.

Os resultados obtidos prometem mudar os rumos do tratamento de glaucoma. Existiam dúvidas se o tratamento a laser seria tão eficaz como o do colírio, mas os dados mostram que ele pode ser superior. Esse tratamento pode sair mais barato do que o uso constante de medicações tópicas a longo prazo, além de evitar constantes deslocamentos para farmácias, exames e consultas.

O colírio continua sendo uma ótima opção de tratamento, e as pesquisas sobre o laser ainda precisam avançar ainda mais para que ele seja considerado a primeira opção. A pesquisa segue mais no sentido de ampliar as possibilidades de tratamento para cada paciente, de acordo com suas necessidades. Além disso, uma parcela dos pacientes podem, mesmo após a aplicação do laser, necessitar de uso de colírios para manter a pressão intraocular ideal.

Independente das opções prioritárias de tratamento, uma coisa é certa: é preciso se prevenir e tratar o glaucoma! Se você sofre com o problema, não deixe de fazer um acompanhamento constante do seu quadro com um oftalmologista. Isso é muito é importante para que você conserve a sua visão.

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Resultado de Exames

Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.