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Será que você possui astigmatismo? Conheça 6 sintomas que causam o problema

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A Córnea é uma das estruturas mais importante para definir o grau dos nossos olhos. Para simplificar, em um paciente sem astigmatismo, a imagem é formada através de feixes de luz que passam em diferentes partes (eixos) da córnea e são convergidos (direcionados) para um ponto único no fundo dos nossos olhos, formando a imagem nítida.

No paciente com astigmatismo, a curvatura da córnea pode ser diferente em diferentes eixos, fazendo com que os feixes de luz sejam convergidos para diferentes pontos no fundo dos olhos, causando uma imagem distorcida e menos nítida (vide foto abaixo). Ele é bastante comum, e muitas pessoas que apresentam o problema ainda não fazem o correto acompanhamento. Hoje vamos falar sobre alguns sintomas que podem indicar que você faz parte desse grupo.

1 – Incômodo com a luz

No astigmatismo as luzes atingem o fundo do olho de formas diferentes, e por isso pessoas com o problema acabam tendo certa sensibilidade aumentada com a presença da luminosidade. Ou seja, se você sente essa dificuldade, desconfie.

2 – Deixar os olhos entreabertos quando em contato com a claridade

Como falamos, os raios de luz acabam sendo muito incômodos para pessoas com astigmatismo. Por isso, quando eles têm contato com a luminosidade tendem a fechar um pouco os olhos para evitar essa exposição.

3 – Distorção de algumas imagens

Pessoas com astigmatismo podem ter dificuldade em enxergar linhas retas, e apresentam algumas distorções na sua  percepção de objetos.

4 – Dor nos olhos e na cabeça

A musculatura de pessoas com astigmatismo se contrai exageradamente com o intuito de tentar atingir um foco mais nítido. A repetição desse esforço pode causar dor e desconforto nos olhos e dores na cabeça.

5 – Visão dupla

Principalmente em casos mais graves, pode ocorrer visão dupla, com maior incidência para objetos vistos de longe. No astigmatismo, os raios chegam à retina em regiões diferentes, o que pode causar um registro duplo quando o grau é
elevado.

6 – Embaçamento visual

Esse é um dos principais sintomas do astigmatismo, aparecendo de forma leve ou mais intensa, dependendo do caso. Diferentemente da miopia que causa dificuldade para visualizar objetos a distância e a presbiopia que causa dificuldade para perto, o astigmatismo pode causar embaçamento para as duas distâncias. Além disso, é importante lembrar que algumas doenças corneanas (ectasias) podem levar ao astigmatismo elevado. A principal dela é o Ceratocone, que quando
identificado precocemente, pode ser tratado, diminuindo seu impacto na qualidade de vida do paciente.

Se identificou com os itens citados? Então é hora de procurar a ajuda de um oftalmologista. Não tenha medo do diagnóstico, com um tratamento adequado a qualidade da sua visão pode melhorar muito!

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Resultado de Exames

Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.