Central de Marcação: (21) 2493-8561

Glaucoma: uma ameaça silenciosa para os nossos olhos

download (1)

O glaucoma é uma doença que afeta o nervo óptico e é uma das maiores causas de cegueira no mundo. O aumento na pressão intraocular é uma das causas mais comuns dessa doença, causando perda de fibras nervosas e comprometendo o fluxo de informações visuais para o cérebro.

No glaucoma de ângulo fechado (agudo) a saída do humor aquoso é subitamente bloqueada, provocando aumento rápido da pressão intraocular, acompanhada de dor e visualização halos luminosos. Esses casos são considerados emergências médicas, e devem ser tratados o quanto antes.

O glaucoma de ângulo aberto (crônico) é provoca por um aumento prolongado na pressão ocular. Com o passar do tempo a pressão elevada causa um dano permanente no nervo óptico, causando perda do campo visual. Esse é o tipo mais comum de glaucoma e tende a ser hereditário, mas sua causa é desconhecida.

Existe também o glaucoma de pressão normal, no qual o paciente apresenta perda de fibra nervosas e constrição do campo visual progressivamente, porém apresenta níveis de pressão intraocular normais.

O glaucoma congênito é aquele em que a criança já nasce com a doença. É causado por desenvolvimento incompleto das vias de drenagens do humor aquoso.
Por último, o glaucoma secundário é aquele causado pelo uso de medicamentos, como corticosteroides. Alguns exemplos comuns desse tipo de glaucoma é o uso sem acompanhamento ou prescrição médica de colírios que contenham corticóide em sua composição. Usuários de sprays nasais que contenham essa substância também podem apresentar aumento da pressão intraocular.

O glaucoma pode não causar sintomas nas fases iniciais e é muito comum que o paciente não perceba essa perda de campo visual até fases avançadas, quando apresenta a visão tubular (apenas a parte central da imagem é mantida). Se o paciente não for tratado, a visão central também vai sendo comprometida, até que o paciente perca totalmente a visão.

O tratamento do glaucoma se dá combatendo a pressão intraocular. O mais comum é a indicação de medicamentos, em geral, colírios. Caso os níveis de pressão não atinjam valores adequados, o paciente pode ser submetido à um procedimento a laser (trabeculoplastia) ou à um procedimento cirúrgico (trabeculectomia ou implante de tubo – Válvulas de Ahmed).

A perda visual causada pelo glaucoma é irreversível, mas pode ser prevenida se diagnosticada e tratada precocemente. Como o desenvolvimento da doença muitas vezes é assintomático, é de extrema importância manter uma rotina de consultas a um oftalmologista, principalmente por pessoas em idade avançada ou que tenham histórico familiar da doença.

 Gostou deste conteúdo? Avalie nosso site, sua opinião é muito importante para nós! https://goo.gl/uQJw9L

Gostou? Compartilhe nas redes sociais:

Você também pode gostar:

Resultado de Exames

Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.