Central de Marcação: (21) 2493-8561

Cirurgia de catarata: um procedimento em constante evolução

catarata3_thumb

A cirurgia de catarata é um procedimento cada vez mais comum, e também a única forma de recuperar a visão perdida pela opacificação do cristalino por conta do envelhecimento. E apesar das técnica atuais serem super modernas, esse tipo de intervenção já vem sendo feito há muito séculos de diversas maneirasDe acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a catarata é responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo, o que significa que cerca de 20 milhões de pessoas possuem a doença. E no passado não era diferente, o que motivou há séculos a busca incessante pela cura, muitas vezes em processos dolorosos e de alto risco.

O primeiro relato de tentativa de remoção de catarata data de 600 a.C. no livro Samhita Uttara Tantra. Nele o cirurgião Susruta descreve o procedimento no qual o cristalino é deslocado por uma incisão mínima por onde era inserido o instrumento cirúrgico. O incrível é que apesar dessa técnica ser muito rudimentar ela ainda é utilizada em alguns lugares mais distantes da Ásia.

O segundo registro é o de Abull Qasim Amar, que descreveu em 1000 d. C. a técnica de aspiração da catarata por uma agulha. Mas o grande marco da oftalmologia foi em 1747, em que Jacques Daviel fez a primeira extração extracapsular do cristalino por uma incisão. E a história do procedimento não parou por aí. Ao longo do tempo muitas evoluções foram feitas, passando por técnicas importantes, como a crioextração, a facoemulsificação e o desenvolvimento de diversas lentes intraoculares.

Atualmente a cirurgia de catarata continua sendo a única opção viável para a recuperação da visão perdida por conta da doença. Mas claro, muita coisa mudou. Hoje em dia o cristalino opacificado é removido com total segurança do olho e substituído por uma lente intraocular com tecnologia avançada, que pode garantir não somente a solução da opacificação, mas também outros erros refrativos como miopia, hipermetropia, astigmatismo e até a presbiopia (vista cansada). E o melhor, o procedimento é indolor, sem necessidade de anestesia com agulhas, rápido e com recuperação super ágil. Nem parece aqueles procedimentos rudimentares que iniciaram essa jornada e nos dão arrepios só de pensar.

Você tem catarata ou possui algum ente querido que esteja sofrendo com a doença? Procure a ajuda de um oftalmologista para saber as possibilidades para esse caso. A catarata pode ser um fator que pode prejudicar, e muito, a qualidade de vida na terceira idade, mas é importante saber que ela tem cura! Cuide-se!

Gostou? Compartilhe nas redes sociais:

Você também pode gostar:

Resultado de Exames

Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.